BASTA PUM BASTA!
Fosse a Terra mil vezes maior, mais os continentes, oceanos, rios e mares, e havias de arranjar maneira de ainda assim me encontrar e fazer o que fazes melhor: lixar-me a vida com F grande! Meu pulha de merda. Meu suíno atrasado mental.
Porque o fazes não sei.
Só sei que hoje ao chegar ao carro vi nova e enormíssima carrada de bosta em forma de riscalhada em cheio no capô. Eu, que há uns meses culpei o vizinho cornudo, o idoso incontinente e o violador de Telheiras de um outro risco que se exibia, e exibe, em ambas as portas do lado do condutor... Não há dúvida que estas novas evidências deixam estes desgraçados de fora da equação.
Foste tu! Sempre tu.
E não te importaste de gastar do teu deprimente e miserável vencimento para meter umas quantas gotas de combustível na tua caranguejola mecânica e apanhar a A5 para ir de Benfica a Paço d'Arcos repetir a gracinha... Que não tem gracinha nenhuma.
Não sei quem és. Mas mereces morrer.
MORRA O PORCO MORRA! PIM!
Deus, até à data pouco Vos pedi.
Direi mesmo que tirando causas mais nobres como todos os prémios do euromilhões ou uma ou outra vitória do Benfica a minha comunicação convosco tem sido reduzida à absoluta nulidade. Mas hoje, jogo-me a Vossos pés, servil e humilde, para Vos implorar algo que até nem é para mim. É PARA ESTA BESTA SODOMITA QUE RESPIRA O MESMO AR QUE EU!
Fazei com que um Mandingo de dois metros comece a violá-lo hoje e acabe apenas em 2014 aquando dos Santos Populares... 24 horas por dia à bruta. Sem parar para comer nem para dormir. Fazei isso, por misericórdia.
Dai-lhe por favor uma dor de barriga tão grande, mas tão grande, que expluda e se desfaça em trampa em frente das pessoas que mais estima. E que estas levem vinte anos a conseguir tirar a merda seca da pele. Por muito que esfreguem.
Ordenai a leões, panteras e tigres que o devorem ainda vivo mas sem o auxílio de garras e dentes. Que o comam com colheres de chá. E que demorem o tempo que precisarem.
MORRA O PORCO MORRA! PIM!
Eu que trabalho, que pago impostos, que me oriento.
Eu que estaciono nos lugares para isso destinados, recusando-me a barrar o caminho em cima do passeio aos mais debilitados, aos idosos, aos paralíticos.
Eu que, com a minha mulher, só tenho um carro. E estimo-o como se fosse parte da família.
E ainda assim tenho de chegar de manhã e ver aquilo que parece um grotesco e abrutalhado "4" toscamente gravado em cheio no capô?!
4 MURRAÇAS TE PREGARIA EU BEM NO ALTO DA PINHA SE TE APANHASSE, DEMÓNIO APANASCADO DOS INFERNOS!!!
4 EXTINTORES TE ENFIARIA EU NO CU E AINDA ASSIM TE OBRIGARIA A IR DAQUI A SANTIAGO DE COMPOSTELA EM PASSO DE CORRIDA!!!
4 ANOS A ARDER NUM ASSADOR DE CHOURIÇOS GIGANTE ERA O QUE MERECIAS, ENQUANTO TE BANHAVA COM ÁLCOOL ETÍLICO DE 30 EM 30 SEGUNDOS!!!
MORRA O PORCO MORRA! PIM!
És o pus que brota da gangrena da Terra.
És a substância pastosa e fedorenta que sai de um umbigo mal lavado.
És a parte rija da escarreta de um tuberculoso.
És a ténia que se bamboleia no intestino de um boi.
Tu, meu animal, METES-ME NOJO!
E O QUE É DEMAIS É DEMAIS.
PÁRA DE ME RISCAR O CARRO!
Já não tem piada. Aliás, nunca teve. No humor, tal como em tudo, não vales nada.
Péssimo timming, péssimo registo, péssimas punchlines.
Tu fazes "Os Malucos do Riso" parecerem o Ricky Gervais. De tão merdoso e infeliz que és.
MORRA O PORCO MORRA! PIM!
Sei que não é bonito desejar a morte de alguém. De alguém que não sejas tu.
Desejo do fundo do coração que faleças em circunstâncias mesmo muito violentas. Tu, os teus familiares, os teus amigos e toda a gente que te conheça ou que já se tenha cruzado contigo na rua.
Isto excepto eu, os meus familiares e os meus amigos, é claro.
E de bom grado traçaria também eu um risco em todas as gerações que te antecederam, vil e asquerosa lontra! Eliminá-los-ia até aos dinossauros se preciso fosse. E era com alegria que enterraria os caninos na célula que originou a tua pérfida linhagem.
QUERO TANTO QUE MORRAS!!!
E ainda assim, mesmo sendo tu o peido bafiento da Humanidade, há quem te faça o jantar. E quem te cosa as meias. E quem te corte o cabelo.
Que morram também, afogados em enxofre!
E para que saibas, besta quadrada, inimigo declarado, cão pestilento e leproso, estarei com atenção às tuas movimentações. Descobrirei quem és nem que por isso perca casa, emprego e mulher. Porque não se testam os limites de um homem como tu o fizeste. Não se deixam assim centenas de euros para pagar sem ao mesmo tempo assinar um duelo que, da minha parte, será até à morte... CUSTA SABER NÃO CUSTA, COBARDE?!
MORRA O PORCO MORRA! PIM!
És valente no escuro de uma rua à noite não és, espécie de morcego mongolóide?!
Riscas-me o carro e vais para casa dormir. Sem crises de consciência. Sem problemas de maior. Vais dormir, simplesmente.
Oh que alegria me daria lançar sobre a tua cama uma chuva de napalm. Ver-te a correr em chamas, tu, a tua mulher e os teus filhos, e apagar-vos as chamas do corpo num acto piedoso. PARA VOS PEGAR FOGO OUTRA VEZ COM AINDA MAIS INTENSIDADE!!!
Hei-de tocar concertina e fazer sapateado em cima da tua campa enquanto declamo estrofes ordinárias insultando a tua mãe.
Hei-de comer o cerebelo dos teus filhos enquanto brindo com um belo Chianti, ao som de Miles Davis.
Hei-de servir o teu cão recheado com nêsperas, ainda vivo e a respirar, a uma família de etíopes famintos.
Hei-de odiar-te até ao fim dos meus dias.
E só espero que a energia de todo este ódio te cause para já e pelo menos, um fulminante AVC.
MORRA O PORCO MORRA! PIM!
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